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Saúde do Homem

SAÚDE SEXUAL DO HOMEM
Programa Bate Papo na Saúde, Canal Saúde – Fiocruz
Exibido em 30/03/2015
Os Homens vivem 7,59 anos menos que as mulheres. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, embora a expectativa de vida dos homens tenha aumentado de 63,15 para 69,42 anos de 1991 para 2009, ela ainda se mantém muito abaixo da média das mulheres.
A principal causa de morte em homens foi a doença isquêmicas do coração, entre elas, o infarto agudo do miocárdio. Ao todo, 49.128 homens faleceram por esse motivo. 

As doenças cerebrovasculares foram a segunda causa de morte para os homens, com 45.180 óbitos. As duas causas podem ser agrupadas como doenças cardiovasculares, totalizando 94.308 óbitos em homens. Essas doenças são causadas principalmente por lesões endoteliais (vasos sanguíneos).
Essas lesões são primeiramente visíveis nos vasos menos calibrosos, como é o caso da artéria peniana (1-2 mm). A oclusão desses vasos provoca a disfunção sexual erétil (DSE) ou falta de ereção.
Ponholzer et al demosntraram que a doença arterial coronariana é 65% maior em homens com DSE moderada à grave do que em homens normais.
Inman et al observaram que pacientes com DSE tem um risco 80% maior para o infarto agudo do miocárdio, quando comparados a outros indivíduos normais. Homens entre 40 e 49 anos de idade que apresentem DSE moderada à grave possuem um risco 50 vezes maior de desenvolverem doenças cardiovasculares.
Além da DSE, temos outro fator importante para doenças cardiovasculares em homens: A redução da testosterona com a idade, o chamado hipogonadismo de início tardio (Late Onset Hypogonadism – LOH) que afeta 6% da população masculina aos 40 anos e 12,3% aos 69 anos.
Dados recentes na literatura mostram que o aumento do risco de doenças coronarianas relacionadas à idade, aparecem juntamente com a redução da testosterona.
Pacientes que fazem bloqueio hormonal, isto é, que retiram a testosterona da circulação (castração) por câncer de próstata, apresentam risco coronariano elevado, devido à redução acentuada da testosterona sérica. A reposição hormonal masculina é um fator importante na busca por uma redução da incidência das doenças cardiovasculares. Ela gera uma diminuição do colesterol, maior tolerância ao exercício, maior sensibilidade à ação da insulina (ajuda no controle do diabetes), redução da espessura da parede das artérias e diminuição dos fatores inflamatórios do endotélio (vaso).
Considerando o exposto, cada homem deve reconhecer que não é imortal nem imune à doenças. Reconhecer suas limitações e procurar um atendimento médico adequado é essencial para se viver com saúde.