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Terapia Acústica Focal Linear

Novo tratamento curativo para a disfunção erétil

Disfunção Erétil

Opções de Tratamento

Existentes

  • Medicamentos orais (azulzinho)
  • Injeção de drogas vasodilatadoras no pênis
  • Bomba à vácuo

Desvantagens e problemas

  • Efeitos colaterais das drogas orais (azulzinho)
  • Tratam apenas os sintomas
  • São caros ao longo do tempo (não curam, apenas funcionam enquanto a droga faz efeito)
  • Falta de espontaneidade
  • Redução da auto-confiança
  • Problemas psicológicos

Função erétil

Vasos sanguíneos saudáveis importam!

A ereção é o resultado de uma sinergia complexa entre os vasos sanguíneos, sistema nervoso, hormônios e músculos. Durante a ereção temos um aumento do fluxo sanguíneo para o pênis, o que gera uma elevação da pressão intra-peniana. Um fluxo sanguíneo adequado para dentro dos córpos cavernosos (Pênis) é essencial para uma boa rigidez peniana.

Fator Arterial na Função Erétil!

Uma diminuição no fluxo arterial para o pênis gera uma redução na compressão venosa, resultando numa perda da rigidez peniana. A arteriosclerose é uma das casusas mais conhecidas para esta redução, causando a disfunção erétil.

Fatores de risco

  • Tabagismo
  • Diabetes mellitus
  • Hipertensão arterial
  • Hipercolesterolemia (altos níveis de colesterol no sangue)
  • Doença renal crônica

Onda de Acústica Linear com Cobertura Tecidual para Disfunção Erétil (LSTC-ED)

Um conceito de terapia único
Tratamento da disfunção erétil usando as ondas acústicas focais piezoelétricas.

A técnica LSTC-ED é um tratamento rápido e indolor que consegue cobrir todo o corpo cavernoso. A fonte geradora das ondas é colocada sobre os corpos cavernosos e movimentada longitudinalmente, ao longo do pênis (corpos cavernosos) e períneo (crura peniana ). Isto resulta em uma transferência de energia máxima, homogênea, rápida, necessitando apenas de alguns minutos para a aplicar.

Tratamento

O tratamento é feito no consultório, sem anestesia. É totalmente indolor e demora apenas alguns minutos.
O aplicador é posicionado sobre os corpos cavernosos e é movimentado longitudinalmente ao longo do pênis.
O tratamento é administrado  em 1-2 sessões / semana. No total são realizadas 4-6 sessões. Não há nenhum efeito colateral conhecido.

Mecanismo de Ação!

Estímulos mecânicos específicos podem influenciar as funções celulares de um tecido vivo. A onda de choque extracorpórea, um tratamento moderno estabelecido na medicina por mais de 30 anos, ativam sensores mecânicos que disparam mudanças bioquímicas teciduais.

Efeitos da onda de choque:

  • Angiogenese (surgimento de novos vasos sanguíneos)
  • Melhora da microcirculação
  • Relaxamento de musculo liso do vaso sanguíneo (permitindo a entrada de mais sangue para o pênis)
  • Ativação de células-tronco locais
  • Melhoria da transmissão nervosa nos nervos penianos

Credibilidade e evidência científica são importantes!

Temos dezenas de estudos médicos publicados, com meta-análises, dando um gráu de evidência científica 1A, para a utilização da onda de choque de baixa intensidade.
Estudo multicêntrico feitos na Alemanha, com 75 doentes, utiliznado o Piezowave2, mostrou uma taxa de sucesso de 81,3%.

 

Treatment of Erectile Dysfunction with PiezoWave2 Device. Application of Low Intensity Shockwaves Using Novel Linear Shockwave Tissue Coverage (LSTC-ED®) technique. A Prospective, Multicentric, Placebo-controlled Study.
Dr. Motil I. 1, Dr.Kubis I. 2, Dr. Sramkova T. 3

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Nova máquina Piezowave 2. Volume de tecido tratado 15,5X maior que uma máquina convencional!

Tratamento mais rápido e eficaz, com cobertura de muito mais tecido

Comparação entre as áreas tratada pelas máquinas convensionais e pela Piezowave2

Base científica e história

INTRODUÇÃO
Grandes avanços foram feitos na compreensão e tratamento da disfunção sexual erétil (DSE) nas últimas duas décadas. Muitos pacientes que sofrem de DSE respondem bem às opções de tratamento existentes, incluindo drogas orais e injeção de drogas vasodilatadoras no pênis. Entretanto estas drogas são incapazes de alterar as causas orgânicas da disfunção erétil. Elas são geralmente utilizadas por demanda, antes do ato sexual, mas apenas melhoram temporariamente a qualidade da rigidez peniana. Desta forma temos uma necessidade de novos tratamentos efetivos que apresentem efeitos duráveis com ereções espontâneas, recuperando a função peniana.

Recentemente uma modalidade promissora foi introduzida: A terapia por ondas de choque extracorpóreas de baixa intensidade (TOCBI) no pênis, realizada pela primeira vez em 2010.

O QUE SÃO AS ONDAS DE CHOQUE?
As ondas de choque são ondas acústicas que geram um impulso pressórico. Estas ondas transportam energia, quando se propagam por um meio. O grau de intensidade da máquina pode ser modulado de forma não invasiva, resultando em concentrações de energia variável no local desejado. Quando as ondas de choque são aplicadas a um órgão a onda interage com o tecido alvo profundamente e atua como uma força micromecânica transiente, que inicia várias mudanças biológicas.
ONDE AS ONDAS DE CHOQUE SÃO USADAS NA MEDICINA?
A terapia por onda de choque vem sendo estudada e aplicada clinicamente em vários campos da medicina. A onda de choque de alta intensidade é usada para realizar a quebra de cálculos, devido a sua natureza destrutiva focal, com seu primeiro uso clínico realizado em 1980. As ondas de media intensidade tem demonstrado possuir propriedade anti-inflamatória e são usadas para tratar uma variedade de doenças ortopédicas, como fraturas que não se consolidam, tendinites e bursites. A onda de choque de baixa intensidade tem propriedade angiogênica (estimula a criação de novos vasos sanguíneos) e são usualmente utilizadas para tratamento de feridas crônicas (de difícil cicatrização), neuropatias periféricas e tecido cardíaco isquêmico (com pouca irrigação sanguínea).
Onda de choque quebrando um cálculo dentro do rim (imagem ilustrativa)
COMO ELA FUNCIONA?
Quando a onda de choque de baixa frequência é aplicada à algum órgão, sua onda fraca interage com o tecido alvo profundo, onde ela causa um estresse mecânico e microtraumas, também conhecido como estresse de cisalhamento. Esta força dispara uma cadeia de eventos, que causam a liberação de fatores angiogênicos, os quais criam novos vasos no tecido tratado, aumentando o fluxo sanguíneo. Além disso a onda de choque possui a capacidade de recrutar células tronco e progenitoras. Estas células possuem a habilidade de se dividirem e se diferenciarem em tipos celulares especializados. Seu papel chave no surgimento de novos vasos nos tecidos isquêmicos vem sendo amplamente pesquisado. Em estudo recente foi visto que os tecidos isquêmicos (com pouca chegada de sangue e oxigênio) liberam fatores químicos atrativos para as células progenitoras que circulam no sangue. Estas células contribuem para a reparação endotelial (revestimento dos vasos sanguíneos). Outro estudo demonstrou que a onda de choque de baixa frequência possui a capacidade de ativar células tronco dentro do tecido peniano. O resultado final foi o aumento do fluxo sanguíneo no tecido tratado. Outro efeito da onda de choque é a promoção da regeneração de nervos envolvidos na ereção.
Esta figura mostra os vasos sanguíneos (ramificações em preto) do membro de um animal exposto às ondas de choque. As imagens foram obtidas antes e após 21 dias do tratamento. É visível um aumento do número de vasos.
Ativação de células tronco
Outro efeito da onda de choque é a ativação de células-tronco, que estão inativas no pênis, principalmente abaixo da túnica albugínea (corpo cavernoso). A onda de choque ativa a divisão destas células, regenerando o tecido local.

Hoje a onda de choque de baixa intensidade é considerada uma terapia de células tronco minimamente invasiva.

Referência
Lin G, Reed-Maldonado AB, Wang B, Lee YC, Zhou J, Lu Z, et al. In Situ Activation of Penile Progenitor Cells With Low-Intensity Extracorporeal Shockwave Therapy. J Sex Med. 2017;14(4):493-501.

a) Pênis de um animal que não recebeu a onda de choque
b) Pênis de uma animal submetido à onda de choque de baixa intensidade

Setas brancas: Células tronco ativas (se dividindo e maturando)

APLICAÇÕES CLÍNICAS DA ONDA DE CHOQUE
Resultados encorajadores testados em modelos animais fizeram a base do conhecimento para os estudos em humanos. Vários deles demonstraram o efeito positivo da terapia de onda de choque de baixa intensidade em pacientes com isquemia severa do coração. Os achados demonstram que a onda de choque melhora a fração de ejeção (quantidade de sangue bombeado pelo coração) e reduz a dor no peito durante o exercício.

Outra aplicação da onda de choque vem sendo feita na ortopedia, para tratamento de músculos lesado e de doenças tendinosas.

No tratamento de feridas a onda de choque vem demonstrando tambémótima eficácia, acelerando a cicatrização e melhorando a isquemia presente em feridas complexas, através da sua propriedade de estimulação para o surgimento de novos vasos e consequente aumento da vascularização.

Neovascularização: Surgimento de novos vasos a partir de vasos pré-existentes
APLICAÇÃO DA ONDA DE CHOQUE NA DISFUNÇÃO ERÉTIL
Como uma das principais causas da disfunção sexual erétil é um fluxo arterial pobre, foi sugerido que a indução da neovascularização, feita pela onda de choque de baixa intensidade, poderia melhorar o fluxo arterial, implicando na melhora da função erétil. O primeiro estudo que demonstrou a eficácia da onda de choque na disfunção erétil foi realizado em 2010 por Vardi et al. Nele os autores aplicaram a onda de choque de baixa intensidade em 20 pacientes de meia idade com disfunção sexual erétil leve a moderada, que apresentavam melhora da sua ereção com medicações orais. Eles aplicaram a onda de choque em 5 lugares diferentes do pênis, em 6 sessões.

Após 01 mês do início do tratamento 75% dos pacientes apresentaram uma melhora significativa na rigidez peniana.  Além disso, as ereções noturnas, que ocorrem durante a fase REM do sono, foram medidas e mostraram uma melhora significativa do fluxo sanguíneo peniano. A maioria dos homens revistos, após 6 meses do tratamento, continuavam apresentando ereções espontâneas sem a necessidade do uso de drogas orais.

Placa de ateroma obstruindo um pequeno vaso do pênis, causando redução do fluxo sanguíneo

Seguindo este resultado animador outros estudos foram realizados em animais. Vários grupos avaliaram o efeito da terapia por onda de choque de baixa intensidade na função erétil de ratos diabéticos. Eles realizaram a avaliação da pressão dentro do pênis, após estimulação do nervo que gera a ereção. Foi visto que a ereção dos ratos diabéticos estava reduzida em todos os animais, mas os animais submetidos à terapia de onda de choque, apresentavam uma redução muito menor. Adicionalmente a análise dos tecidos penianos, dos animais submetidos às ondas de choque, apresentavam uma quantidade muito maior de nervos contendo óxido nítrico (responsáveis pelo relaxamento do músculo liso do interior do pênis, permitindo maior entrada de sangue e rigidez peniana), células endoteliais (são as células presentes em vasos sanguíneos), células de músculo liso e células tronco mesenquimais. Estes achados suportam a ideia de que um dos mecanismos terapêuticos da onda de choque de baixa intensidade é o recrutamento de células pluripotentes, que circulam no sistema sanguíneo.

Outro estudo, feito em ratos que tinham os nervos envolvidos na ereção cortados, demonstrou que o grupo submetido à terapia por onda de choque de baixa intensidade, apresentaram regeneração dos nervos cortados, surgimento de novos vasos sanguíneos e aumento da pressão dentro do pênis. Além disso eles mostraram uma concentração de células progenitoras (células pluripotentes) muito maior no tecido peniano.

Vardis e colegas realizaram novos estudos clínicos em pacientes com disfunção erétil vasculogênica (chegada de pouco sangue no pênis). Foram testados pacientes que tinham uma rigidez peniana ruim, após o uso de medicações como o azulzinho. A intensão era investigar a possibilidade da terapia por onda acústica de baixa intensidade converter os pacientes que não estavam mais “funcionando” com o uso de drogas orais (azulzinho) em pacientes “funcionantes”, isto é, que passariam a apresentar boa rigidez peniana. O estudo foi realizado em 29 pacientes que tinha múltiplos riscos para doenças cardiovasculares, doenças cardiovasculares estabelecidas e diabetes. Todos eles não apresentavam uma rigidez peniana adequada, após o uso de droga oral. Após o tratamento 72% deles passaram a ter uma boa rigidez peniana, com o uso da droga oral para ereção. Este aumento da rigidez foi acompanhado por um aumento do influxo de sangue para o pênis e melhor função dos tecidos vasculares. Outro dado importante do estudo é que nenhum paciente relatou dor ou qualquer evento adverso durante o tratamento.

COMO É FETA A TERAPIA POR ONDA DE CHOQUE?
A onda de choque é realizada no pênis e na crura (base do pênis no osso púbico), totalizando 5.000 pulsos por sessão. São no total 4 sessões. Elas são feitas 1x/semana, totalizando 01 mês. Ao fim do tratamento serão gerados 20.000 pulsos.

Onda acústica focal linear sendo aplicada (imagem ilustrativa)

Onda de choque induzindo a neovascularização (surgimento de novos vasos) (imagem ilustrativa)

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EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Hoje temos dezenas de trabalhos que comprovam a eficácia do método no tratamento da disfunção erétil. Merecem destaque dois estudos de revisão sistemática e meta-análise. O primeiro publicado em janeiro de 2017, no Journal of Sexual Medicine, revista oficial da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (1).  O segundo publicado em Fevereiro de 2017, no European Urology, revista da sociedade européia de urologia (2). Ambos confirmam a eficácia da terapia por onda de choque no tratamento da disfunção sexual erétil, fornecendo evidência científica nível 1A.

1.Clavijo RI, Kohn TP, Kohn JR, Ramasamy R. Effects of Low-Intensity Extracorporeal Shockwave Therapy on Erectile Dysfunction: A Systematic Review and Meta-Analysis. J Sex Med. 2017;14(1):27-35.

2.Lu Z, Lin G, Reed-Maldonado A, Wang C, Lee YC, Lue TF. Low-intensity Extracorporeal Shock Wave Treatment Improves Erectile Function: A Systematic Review and Meta-analysis. Eur Urol. 2017;71(2):223-33.

VEJA

Leia e entrevista do Dr. Alexandre Miranda para a revista VEJA